"As estrelas desse profundo azul, não me dizem o dia de amanhã, tenso como o frio que arrepia a alma, habitante das escadas da Itororó.
Habitantes da fé, damos nossas mãos ao nada que tudo se torna a cada dia que passa; hoje construímos a casa de amanhã, que nasce a cada ser multiplicador, fazendo crescer a esperança de uma nova Itororó.
A cada dia me torno um novo velho aqui, neste passado que se faz presente em mim.
Outros destinos se cruzam com o meu e juntos nos tornamos nós.
O dia me mostra surpresa, a noite a conquista de estar em minha casa, eu sou você e nós somos Vila."
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Lueden Matheus Saraiva Paes, 14 anos de vida e de Vila Itororó
escreveu o texto acima na ocasião do 4º aniversário da luta pela re-existência dos moradores no dia 23 de Janeiro de 2010.
È isso.em breve relato de uma criança vemos a desesperança e a incerteza gerados pela ganancia e vaidade desenfreada daqueles que se julgam ñ só governantes e sim donos de tudo e senhores da verdade. Este breve porem profundo poema nos encoraja a:Insistir, Persistir,Existir e Re-Existir.
ResponderExcluirFazer valer o justo e o real sem esmorecer ou fraquejar.Que venham os opressores que em nome de um suposto progresso e zelo pelo material se esquecem do humano, ca estaremos armados de carater,justiça e perseverança.
Vila que te quero Vida.
Itororó vive!
ResponderExcluirPois é se pararmos bem pra pensa perceberemos que nada é tão profundo do que o relato de uma criança ingenua, que mesmo sendo é capaz de detectar pontos importantes e até mesmo um pouco de tristeza de sentir sua única e eterna moradia sendo ameaçada por pessoas que só querem saber de aumentar o material sem pensar os estragos que causará ao "espirito".
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